Contemplado pelo 4º edital do Programa de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo, o espetáculo Cabeça de Orfeu estreia dia 22 de janeiro na Galeria Olido.
O que acontece no minuto que antecede a morte, quando cenas de toda a vida passam em flashes com num filme, num sonho, em nossa mente, como se fossem revividos os momentos mais importantes da trajetória de uma pessoa. Esse é tema que originou o espetáculo de dança contemporânea Cabeça de Orfeu, que estreia no dia 22 de janeiro, quinta-feira, às 22 horas, na Sala Paissandu, da Galeria Olido. Jorge Garcia assina a coreografia e direção da montagem, que conta no elenco com oito bailarinos de seu grupo, a J.Garcia&Cia – Dança Contemporânea.
O projeto do espetáculo – um trabalho de seis meses de criação e dois de temporada, que foi contemplado pelo 4º edital do Programa de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo - também alicerçou sua pesquisa no mito de Orfeu para abordar a passagem da vida para a morte. “Orfeu vai até as profundezas para resgatar Eurídice, morta no dia do casamento. Em sua volta à Terra, ele agoniza depois de perder a cabeça, cortada pelas Bacantes e passa a vagar sem rumo”, explica o coreógrafo e diretor Jorge Garcia.
Inspirado no trabalho-experimento Orfee’s Head , criado para o 2º ano do departamento de Dança Teatro (MTD) da Escola de Artes de Amsterdam (AHK) – Theaterschool em março de 2007, o espetáculo apresenta apenas uma coreografia, interpretada por oito bailarinos - Alexandre Magno, André Graça, Amanda Raimundo, Beto Amorin, Cynthia Domenico, Marina Massoli, Natália Mendonça, Paty Bergantin.
Para contar sua história por meio da dança contemporânea, o bailarino e coreógrafo Jorge Garcia - que esteve por dois anos no grupo Cisne Negro, depois ficou sete no Balé da Cidade de São Paulo até montar sua própria companhia, em 2005 – se apoia em uma linguagem cinematográfica, do ponto de vista dramatúrgico. Destaque para o vigor dos movimentos: “Tem uma fisicalidade forte, mesclando capoeira de Angola com dança contemporânea, sempre com uma teatralidade muito presente”, explica Jorge Garcia.
Entre os elementos de cena, uma TV de LCD de 40 polegadas e uma filmadora para captar as imagens ao vivo funcionam para criar uma ilusão no espectador, “para que ele entre nesse mundo de fantasia. É o brincar com a atenção, a tensão, do público”, comenta Jorge. Enquanto isso, também são projetadas cenas de filmes como Laranja Mecânica e Matrix, além de imagens de Hitler, guerras e até da recente “sapatada” recebida por George W. Bush, presidente dos Estados Unidos.
Composta por Aguinaldo Bueno especialmente para Cabeça de Orfeu, com música atonal e eletrônica, a trilha sonora também é construída por meio de microfones em cena. “Tiramos som das coisas que acontecem em cena, são sons de interferência”, explica.
O que acontece no minuto que antecede a morte, quando cenas de toda a vida passam em flashes com num filme, num sonho, em nossa mente, como se fossem revividos os momentos mais importantes da trajetória de uma pessoa. Esse é tema que originou o espetáculo de dança contemporânea Cabeça de Orfeu, que estreia no dia 22 de janeiro, quinta-feira, às 22 horas, na Sala Paissandu, da Galeria Olido. Jorge Garcia assina a coreografia e direção da montagem, que conta no elenco com oito bailarinos de seu grupo, a J.Garcia&Cia – Dança Contemporânea.
O projeto do espetáculo – um trabalho de seis meses de criação e dois de temporada, que foi contemplado pelo 4º edital do Programa de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo - também alicerçou sua pesquisa no mito de Orfeu para abordar a passagem da vida para a morte. “Orfeu vai até as profundezas para resgatar Eurídice, morta no dia do casamento. Em sua volta à Terra, ele agoniza depois de perder a cabeça, cortada pelas Bacantes e passa a vagar sem rumo”, explica o coreógrafo e diretor Jorge Garcia.
Inspirado no trabalho-experimento Orfee’s Head , criado para o 2º ano do departamento de Dança Teatro (MTD) da Escola de Artes de Amsterdam (AHK) – Theaterschool em março de 2007, o espetáculo apresenta apenas uma coreografia, interpretada por oito bailarinos - Alexandre Magno, André Graça, Amanda Raimundo, Beto Amorin, Cynthia Domenico, Marina Massoli, Natália Mendonça, Paty Bergantin.
Para contar sua história por meio da dança contemporânea, o bailarino e coreógrafo Jorge Garcia - que esteve por dois anos no grupo Cisne Negro, depois ficou sete no Balé da Cidade de São Paulo até montar sua própria companhia, em 2005 – se apoia em uma linguagem cinematográfica, do ponto de vista dramatúrgico. Destaque para o vigor dos movimentos: “Tem uma fisicalidade forte, mesclando capoeira de Angola com dança contemporânea, sempre com uma teatralidade muito presente”, explica Jorge Garcia.
Entre os elementos de cena, uma TV de LCD de 40 polegadas e uma filmadora para captar as imagens ao vivo funcionam para criar uma ilusão no espectador, “para que ele entre nesse mundo de fantasia. É o brincar com a atenção, a tensão, do público”, comenta Jorge. Enquanto isso, também são projetadas cenas de filmes como Laranja Mecânica e Matrix, além de imagens de Hitler, guerras e até da recente “sapatada” recebida por George W. Bush, presidente dos Estados Unidos.
Composta por Aguinaldo Bueno especialmente para Cabeça de Orfeu, com música atonal e eletrônica, a trilha sonora também é construída por meio de microfones em cena. “Tiramos som das coisas que acontecem em cena, são sons de interferência”, explica.
Direção e Coreografia
Jorge Garcia
Assistente de Coreografia
Clarice Lima
Intérpretes Criadores
Alexandre Magno
André Graça (Estagiário)
Amanda Raimundo
Beto Amorin
Cynthia Domênico
Marina Massoli
Natália Mendonça (Estagiária)
Paty Bergantin
Trilha Sonora
Aguinaldo Bueno
Guilherme Chiappetta (Colaboração)
Figurino
Danúbia Costa
Cenário
Fábio Marcoff
Design de Luz
Ari Buccioni
Professores
Capoeira de Angola
Pedro Peu
Pilates
Natália Mendonça
As 12 Ações Corporais
Beto Amorin
Dança Contemporânea
Jorge Garcia
Clarice Lima
Improviso Cênico e Corpo e Contato
Diogo Granato
Jogos Cênicos
Alexandre Magno
Assessoria de Vídeo, Vídeo Imagens e Documentação em DVD
Giuliano Scandiuzzi
Produção Executiva
Andrea Thomioka
Assistente de Produção
Renata Botta
Design Gráfico
Sonaly Macedo
Fotos
Silvia Machado
Assessoria de imprensa
Arte Plural
Duração 70 min
Faixa etária 18 anos
Inspirado no trabalho-experimento ” Orfee’s Head “ criada para o 2º ano do departamento de Dança Teatro (MTD) da Escola de Artes de Amsterdam (AHK) – Theaterschool em março de 2007.
Agradecimentos Renan Costa Lima, Bergson Queiroz, Marisa Bucoff, Cria da Casa Comunicação e Cultura, Guilherme Chiappetta ( Summertime ), Caçamba de Artes
Formandos do ano 2009 do Departamento de Dança Teatro (MTD) da Escola de Artes de Amsterdam (AHK) - Theaterschool
1 Comentários:
...a metade de mim a outra parte
A que dá equilibrio aos dias frios.
Chuva fina a suprir, em meio a estros,
os carrascais inóspitos de minha arte
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